Respiração Aeróbica
São dois os tipos de respiração:
• A aeróbica em que o aceptor (substância que recebe) final de hidrogênio na cadeia respiratória é o oxigênio;
• A anaeróbica, em que o aceptor final de hidrogênio na cadeia respiratória não é oxigênio, mas outra substância, como o sulfato, o nitrato entre outros.
A respiração aeróbia é realizada por muitos procariontes, protistas, fungos e pelas plantas e animais.
Podemos considerar a respiração como um processo realizado em três etapas integradas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória.
A glicólise não depende do oxigênio para ocorrer.
Nos procariontes, a glicólise e o ciclo de Krebs ocorrem no citoplasma, e a cadeia respiratória ocorre associada à face da membrana plasmática voltada para o citoplasma.
Já nos eucariontes, a glicólise ocorre no citosol, e o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória dão-se no interior das mitocôndrias, organelas ausentes nos procariontes.
O processo de respiração aeróbica, é muito mais eficiente que a da fermentação: para cada molécula de glicose degradada, são produzida na respiração, 38 moléculas de ATP, a partir de 38 moléculas de ADP e 38 grupos de fosfatos. Na fermentação, apenas duas moléculas de ATP são produzidas para cada molécula de glicose utilizada. A eficiência da respiração em termos energéticos é, portanto, dezenove vezes maior do que a da fermentação.
A respiração aeróbica é um processo muito mais complexo que a fermentação. São necessários cerca de 60 passos metabólicos a mais, além dos nove que compõe a glicólise, para que uma molécula de glicose seja totalmente degradada a CO2 e H2O, em presença de O2.