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Resenha: Reformas e Realidades: o caso do ensino de ciências
KARSILCHIK, M. Reformas e Realidades: o caso de ensino de ciências. São Paulo-Perspectiva, 2000. O texto aborda as propostas de reformas no ensino de ciências até o ano de 2000, incluindo uma revisão histórica e descrevendo vários projetos que foram desenvolvidos no contexto nacional e internacional, desde sua concepção, a parte de políticas públicas até sua aplicação nas salas de aula. O texto é divido em seções, introdução, modalidades didáticas e recursos, temáticas, avaliação e pesquisa. Estas, serão trabalhadas ao longo da resenha. Reforma, em um contexto educacional pode ser definida como “uma iniciativa do estado que estabelece objetivos e critérios claros e ambiciosos, recorre a todas as instâncias políticas para apoia-la, estimulando iniciativas no nível das escolas e mobilizando recursos humanos e financeiros para sustentar as mudanças propostas”. Segundo essa visão fica clara a influências política no contexto da reforma educacional, a cada novo governo ocorre um surto reformista que atinge principalmente o ensino básico e médio. Nos últimos 50 anos movimentos que refletem diferentes objetivos da educação modificados evolutivamente em função de transformações no âmbito da política e economia, tanto nacional como internacional.
Modalidades didáticas e recursos
As modalidades didáticas usadas no ensino das disciplinas científicas dependem da concepção de aprendizagem de Ciência adotada. A grande maioria dos cursos tem como objetivo a transmissão da informação, ao docente apresentar a matéria de forma atualizada e organizada, facilitando a aquisição do conhecimento. Nos anos 60 as ideias comportamentalistas influenciavam o processo ensino-aprendizagem, ideias estas que recomendavam a apresentação de objetivos do ensino na forma de comportamentos observáveis, indicando formas de atingi-los e indicadores mínimos de desempenho aceitável. Essa linha de trabalho teve papel importante na educação