Resenha O ALIENISTA
Fernanda Limeira
Mirella Santos Barroso
Alana Teixeira Mendes
Salvador /BA
Abril, 2015
FACULDADE TECNOLOGIA E CIÊNCIA
Fernanda Limeira
Mirella Santos Barroso
Alana Teixeira Mendes
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina História e Prática em Saúde Mental , no Curso de Psicologia, 4º semestre Matutino, na Faculdade FTC.
Salvador/BA
Abril, 2015
Resenha do livro: Alienista
Definir a loucura como uma doença é uma abordagem relativamente nova, na história ocidental.
Foucault ,observa que a razão necessita da loucura para existir propriamente enquanto razão, ou seja, sem aquilo que a nega, a razão não se estabeleceria como tal. Em “O alienista”, a loucura é apresentada como uma patologia mental, muito embora os processos, que a identificam dessa maneira, sejam sociais, isto é, os indivíduos que destoam de um comportamento, socialmente instituído, são considerados loucos.
Em fins da idade média, a ideia de loucura fazia parte do cotidiano do homem europeu, as artes plásticas a utilizavam como “recurso de expressão”, apresentando imagens que, embora em desordem, acabavam por fascinar, uma vez que pareciam revelar o interior e as fantasias dos homens. A loucura era percebida como algo inseparável da imaginação e do sonho, estando associada a uma maneira peculiar de perceber e vivenciar o mundo. Na literatura e na filosofia, no entanto, o tema da loucura surge como revelação das fraquezas e ilusões humanas. No referido conto, também é feita essa associação: a loucura humana está relacionada a faltas morais, a transgressões de caráter, sob formas diferentes.
Durante os séculos XVII e XVIII, criam-se na Europa casas de internamento, hospitais para reclusão de “doentes mentais”. É válido ressaltar que esse era o período em que a classe burguesa começava a surgir no cenário social e voltava-se, sobretudo, aos