Resenha - A segunda guerra mundial

Essa resenha trará uma análise sobre o livro A Segunda Guerra Mundial, do autor Marco Chiaretti, jornalista paulistano, formado em física e filosofia pela Universidade de São Paulo. O autor foi correspondente da Folha e do Jornal Brasil na Argentina e editor-chefe de Conteúdo Digital do Grupo Estado.
A obra citada é dividida em cinco capítulos, os quais tratam o conflito visto de distintos aspectos: sua história, seus precedentes, as principais batalhas, a economia e administração das potências envolvidas, os ataques, os equipamentos utilizados, a participação do Brasil no conflito, os tratados entre as nações compreendidas na contenda e sua conclusão que veio juntamente com a criação da Onu (Organização das Nações Unidas).
A Segunda Guerra Mundial teve diversos antecedentes, como o fracasso da Liga das Nações, a grande depressão, que se tratava de uma crise econômica, a política de apaziguamento defendida pela Inglaterra e França, e a ascensão de regimes totalitários na Itália e na Alemanha, e o Tratado de Versalhes com relação ao revanchismo alemão.
O primeiro capítulo intitulado “Um mundo em crise” trata o fim dos impérios alemão, russo e austro-húngaro, a criação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) pelas mãos de Lênin e Vladimir Illich Ulianov, a abdicação do czar Nicolau II precedido pela conhecida Revolução Bolchevique, em 1917, que foi a tomada de poder por parte dos bolcheviques, que criaram a República dos Sovietes uma organização revolucionária de operários, camponeses, soldados e marinheiros. No entanto o enfoque do capítulo se dá aos regimes totalitários que surgiram na época, o italiano (fascismo) e o alemão (nazismo), que tiveram grande influência sobre o conflito e se baseavam na oposição aos ideais revolucionários e internacionalistas dos comunistas e se embasavam no nacionalismo radical e conservador. Esses regimes tiveram líderes de grande influência, de um lado Benito Mussolini, ditador italiano que defendia ferrenhamente o