RESENHA TRABALHO INDIVIDUAL 03

Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan, Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, (UFRGS). Articuladora do M.A.L.H. A., Movimento Apaixonando pela Liberação de Humores Artísticos, cria intervenções em espaços públicos e institucionais. Trabalha com performances, escultura social e micropolíticas. Doutora e Mestre em educação pela UFRGS, faz parte da Linha de Pesquisa Filosofia da Diferença e Educação, do grupo de pesquisa DIF: artistagens, fabulações e variações, desenvolvendo temas que envolvem historiografia da arte, formação de professores e esquizoanálise. Licenciada em Educação Artística, bacharel em Desenho, foi professora de artes em escolas básicas da rede de ensino em Porto Alegre.
O texto feito pela autora é retirado da Revista Estudos Feministas, da Editora Copyright, no ano de 2005. Zordan, inicia seu artigo com um bom resumo retratando como a sociedade moderna enxergava as mulheres ditas “diferentes” daquela época, como também, mostra a visão da igreja católica sobre elas, que não era nada boa, diante de tantas heresias e comportamentos anti-cristãos.
Nos primeiros parágrafos, a mesma explana as diferentes imagens construídas sobre essas mulheres chamadas de bruxas, onde cita o livro La Sorcière (A Feiticeira) do historiador Jules Michelet, mostrando uma visão romântica sobre elas propagada ao longo do século XIX, enaltecendo a suas qualidades e a sua sintonia com os gênios da natureza, citando também, o livro Malleus Maleficarum, traduzido para “Martelo das Feiticeiras”, escrito pelos inquisitores Heinrich Kramer e James Sprenger, onde mostra a forma como a igreja católica as abomina chamando – as de pecadoras por fazerem pacto com o demônio e praticarem crimes mais graves que a heresia, mostrando seus rituais e sua ligação com a sexualidade.
É visível no texto, a forma como a igreja católica se utilizava do