Resenha Thornton,J. A África e os africanos na formação do mundo atlântico 1400-1800 cap.4

737 palavras 3 páginas
Universidade de Brasília - UnB
Disciplina: História da África
Prof. Dr. Wolfgang Döpcke
Aluno: Rodolfo Santos Nunes 13/0017060
Referência: Thornton, J.; A África e os Africanos na formação do mundo atlântico, 1400-1800. Rio de Janeiro (Elsevier) 2004. Cap. 4:O processo de escravidão e o comércio de escravos, pp. 155-185.

John K. Thornton é um historiador norte-americano especializado em história da África. É professor no departamento de história na universidade de Boston. Nascido em 1949, em Fort Monroe, Virginia, Thornton ocupou vários cargos de professores de história nos Estados Unidos e na África durante a década de 1980, incluindo a Universidade da Zâmbia, Allegheny College e a Universidade de Virginia. Ele se juntou ao corpo docente da Universidade Millersville em 1986 e ingressou na Universidade de Boston faculdade no outono de 2003.
O texto tem como ideia principal que o comércio atlântico de escravos não foi fruto de imposições europeias, e sim de escolha africana. Se organiza em quatro partes onde tenta caracterizar as guerras africanas, abordar os objetivos da escravidão, a influência militar europeia e suas tecnologias na guerra e suas consequências e relações com o tráfico, e analisar a guerra em relação as exportações. O capítulo começa relembrando algumas importantes questões e conclusões abordadas no capítulo anterior do livro, defendendo que os próprios africanos já tinham as condições necessárias para o comércio de escravos e que não foi a imposição europeia, seja econômica ou militar, que deu essas proporções ao tráfico. Como ponto fundamental para defender este ponto Thornton analisa os conflitos na África na primeira parte do capítulo.

As guerras, assim como a escravidão eram elementos “naturais” do continente africano e a captura e acúmulo de escravos seriam o objetivo, ou apenas consequência, subproduto, desses conflitos ainda que não houvesse essa demanda e incentivo dos imigrantes. Como o autor ressalta, os escravos não serviam

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