Resenha sobre o texto Crítica da Faculdade do Juízo, Emmanuel Kant

RESENHA SOBRE O TEXTO “CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO”, IMMANUEL
KANT

O texto começa a falar sobre o primeiro livro, a “Analitica do Belo”, onde diz que o juízo de gosto é estético, e que para se fazer uma classificação, se algo é realmente belo ou não, vamos primeiramente julgar isso pela sua aparência estética, e não pelo que esse objeto é, pelo que tem a oferecer. Vamos julgar se esse objeto nos causa ou não prazer, e sendo assim ele será belo, ou seja, como se diz no texto
“o juízo de gosto não é, pois, nenhum juízo de conhecimento, por conseguinte não é lógico e sim estético”(KANT, 2005, p.48), escolhemos a aparência para ser determinante do nosso julgamento, e não do que ele pode significar.
Kant questiona o ponto de vista desse belo, e para ele, algo belo seria algo que tivesse uma utilidade, um valor, assim o tornando belo, independente de sua aparência, isso sim o faria ser de valor e critica as pessoas que só classificam pela aparência das coisas ou pessoas.
Não se precisa julgar algo como belo só para agradar os outros ou só porque eles o acham assim; julgar primeiramente o que é, para ver se realmente é belo ou não; assim, não julgar apenas pelo ponto de vista estético, mas levar em conta o que ele realmente é, indo por dentro da aparência.
Também questiona a complacência no agradável e no bom. O primeiro está ligado as sensações, ao interesse, assim como ele se refere que a sensação de agradavel é aquela sensação que nos causa prazer, que nos faz deleitar sobre aquilo que vemos. Já no segundo, que é sobre o bom, diz também que ele é ligado ao interesse, e que “denominamos bom para (o útil) algo que apraz somente como meio”(KANT, 2005, p.52), somente como algo que nos é útil, que nos ajuda, que nós necessitamos e que o tornamos bom, e “outra coisa, porém, que apraz por si mesma denominamos bom em si”.(KANT, 2005, p.52), ou seja, algo que já é naturalmente bom, que não precisa da nossa interferência para ser bom.
Assim,