Resenha sobre Mito

UNIVERSIDADE FEEVALE

Seminário de Pesquisa e Prática em Estudos Históricos
Professora Doutora Magna Lima Magalhães
Aluna: Ana Cláudia Pinheiro Oliveira
Matrícula: 0166426

Mito

Definisse mito, de maneira popularmente bem ampla, como algo que é irreal, falso e ou um grande artista; algo que se distancia da realidade dada suas características singulares. Historiadores e pesquisadores, tem uma outra visão de mito, utilizam o mesmo como fonte histórica, segundo Everardo Rocha (1985), antropólogo, “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala.”. Numa afirmação simples, mito é uma narrativa singular e atemporal – usa artifícios da fantasia e não há conhecimento de quem os criou – pertencente a um povo; que revela aspectos muito subjetivos da sociedade. Contudo não é possível estabelecer um padrão imutável para a definição de mito, dada a complexidade desta narrativa que possui importante responsabilidade na cultura, o autor adverte:
Mas, o mito é também um fenômeno de difícil definição. Por trás dessa palavra pode estar contida toda uma constelação, uma gama versificada de ideias. O mito faz parte daquele conjunto de fenômenos cujo sentido é difuso, pouco nítido múltiplo. Serve para significar muitas coisas, representar várias ideias, ser usado em diversos contextos. (ROCHA, 1985)
O mito nasce da necessidade humana de explicar suas origens (a origem do Universo, da Terra, do homem) e a organização social (as relações). São inúmeras as interpretações possíveis a cerca de um mito, isso justifica a utilização dos mitos como material teórico da Psicologia, Filosofia, História, Antropologia, etc.
A Antropologia Social apodera-se dos mitos como objeto de análise da conjuntura social, a forma de pensar dos indivíduos, as grandes verdades. Através do trabalho de campo observa-se, cotidianamente, quão intrínseca é a influência do mito na vida cultural de uma sociedade. Várias Escolas estudaram as mitologias com visões adversas a respeito da temática, as principais são: