Resenha sobre infecção hospitalar

RESENHA CRÍTICA: Relações das infecções relacionadas à assistência a saúde com a ética, direitos usuários e a precarização do ambiente físico. Atualmente a infecção hospitalar (IH) é um problema de ordem social, ética e jurídica, visto que, possui grandes implicações na vida dos usuários dos serviços de saúde e riscos significativos. A IH é um importante problema de saúde pública, não apenas no Brasil. O aparecimento de bactérias multirresistentes, avanços tecnológicos relacionados a procedimentos invasivos, diagnósticos e terapêuticos, vêm aumentando cada vez mais o risco à saúde, e consequentemente, às IH. As implicações dessas ocorrências estão associadas a quatro principais temas: o paciente, o microorganismo, o meio ambiente e a administração.
Segundo os artigos, a IH é aquela que o paciente adquire após a internação, sendo manifestada durante a estádia no hospital ou após a alta, relacionada com a internação ou procedimentos. As IH geralmente são causadas por procedimentos invasivos, hábitos inadequados de higienização das mãos e esterilização de objetos, alteração da microbiota, que pode ser induzida pela administração inadequada de antibióticos, associados ao desequilíbrio dos mecanismos de defesa da pessoa. Sendo assim, observa-se que, aproximadamente, 30% das IH são evitáveis. Para que isso ocorra é necessário que haja profissionalismo na assistência a saúde, preservando, então, o direito do cidadão à saúde.
A saúde é um direito assegurado a todos os brasileiros pelo Estado. Atualmente, é um dos direitos humanos mais importantes. O conceito de saúde é amplo e complexo. Definido pela Organização Mundial da Saúde como "o completo bem estar físico, mental e social". Apesar de ser difícil assegurar a saúde de um paciente, pode-se e deve-se zelar por ela. O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 estabelece que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas públicas sociais e econômicas que visem à redução do