resenha- Psicologia das Massas e Analise do Eu - S. Freud

Resenha do texto:
Psicologia das Massas e Analise do Eu

O texto tem início ao relacionar a psicologia individual à de grupo. Independente isso, o autor coloca que não há como pensar no indivíduo sem quem ele esteja inserido num contexto social.
Algo mais está invariavelmente envolvido na vida mental do indivíduo, como um modelo, um objeto, um auxiliar, um oponente, de maneira que, desde o começo, a psicologia individual, nesse sentido ampliado mas inteiramente justificável das palavras, é, ao mesmo tempo, também psicologia social.(pág. 1)
Ele atenta para a ideia de que aplicar uma psicologia narcisista, na qual o ser humano acredita ser o único ator de conflitos é inadequada, já que sofremos influências das nossas relações, com família, amigos etc. Seria possível então discutir o princípio social de uma pessoa abordando um ciclo mais simples: a família do indivíduo, por exemplo. Além disso,a presença do grupo faz com que as pessoas pensem de maneira coletiva, como em um time, muito diferente do que aconteceria se ele estivesse isolado. Eles funcionam como um organismo então, como um conjunto de células.
É fácil provar quanto o indivíduo que faz parte de um grupo difere do indivíduo isolado; mas não é tão fácil descobrir as causas dessa diferença.(pág.3)
O indivíduo no grupo passa pelo processo de identificação. E isso pode gerar um mudança de comportamento e atitudes, passando por um processo de hipnotismo, na qual a pessoa age de determinada maneira porque é consenso do grupo, sem conseguir separar exatamente o que julga por si próprio. Sentimentos de irresponsabilidade podem vir a tona, a partir do momento em que o ato é consentido em grupo. Contagiado então pela ideia de pertencimento, o indivíduo toma decisões até contrárias a sua natureza, mas que são de interesse do todo. Funciona como um processo hipnótico, movido pela força da reciprocidade.
Ao passo que a capacidade intelectual de um grupo está sempre muito abaixo da de um indivíduo, sua