Resenha: Mundo e Brasil em 2050: devemos ser otimistas? (Alberto Furuguem)

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Resenha: Mundo e Brasil em 2050: devemos ser otimistas? (Alberto Furuguem)
Projeções econômicas de longo prazo estão sujeitas a grandes erros. Mesmo assim são necessárias para avaliar certos cenários, e podem ser úteis para fins de planejamento estratégico de longo prazo de empresas e países.
Utilizando informações sobre as tendências dos principais agregados macroeconômicos dos países, inclusive os demográficos, a pesquisa da PWH apresenta que em 2050 os US$ 280 trilhões do PIB mundial poderão ser gerados: US$ 69 trilhões pelos atuais sete países mais desenvolvidos (EUA, Japão, Alemanha, frança, reino unido, Itália e Canadá , US$ 138 trilhões pelos sete maiores emergentes atuais (china, índia, Rússia, Brasil, México, Turquia, indonésia) e US$ 73 trilhões pelos demais países.
O interessante é que, utilizando de hipóteses plausíveis, seria razoável esperar melhoria no padrão de vida médio da população, redução da disparidade regional e pessoal de renda. Com todas as estatísticas apresentadas no texto, se chega à conclusão que o Brasil poderá apresentar um produto per capita de US$ 45 mil, em 2050, sendo então o quarto maior PIB do mundo, com cerca de US$ 10 trilhões. Para que isso e torne uma realidade, o PIB real da economia nacional precisaria crescer, em média, 4,4% ao ano.
No entanto, tudo vai depender do nosso progresso em áreas estratégicas que exigem melhorias, como: educação, gastos públicos, sistema tributário, segurança pública, saneamento básico, estratégia de política cambial e qualidade e amplitude da infraestrutura geral. Se não formos capazes de diminuir essas deficiências, não será possível um crescimento em ritmo de 4,4% ao ano por um longo período.
Em um horizonte de 40 anos, o atual mandato da presidente Dilma corresponderia aos primeiros 10% do caminho a ser percorrido, pois as diretrizes anunciadas pelo seu governo coincidem em alguns aspectos fundamentais já citados.
Para que a economia brasileira possa crescer entre 4 e 5 % ao ano,

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