Resenha- Meu Malvado Favorito 2

Três anos após o lançamento de Meu Malvado Favorito e muito sucesso de bilheteria, Gru e suas adoráveis filhas retornam para uma nova aventura, que promete manter a alta lucratividade da franquia. Apesar das poucas mudanças propostas pelos responsáveis pela película, considera-se que o primeiro filme serviu para a criação de personagens envolventes e para a construção e transformação do vilão mais temido do mundo em um ser humano amável e responsável por três meninas. Apesar disso ainda pode-se afirmar que a película não apresenta grandes variações e termina pecando nos mesmos erros de sua obra primogênita, o que não quer dizer que seja um entretenimento ruim.

Na trama, após sucessivos fracassos em capturar um novo vilão, que põe em risco o planeta terra, a AVL – uma organização ultra-secreta dedicada a combater o mal em todo o mundo, decide que é hora de recrutar o ex-vilão mais temido por todos para ajudar a solucionar o caso. O problema em questão é que Gru agora dedica seu tempo para cuidar de suas três filhas e leva uma vida bem pacata, porém desafiadora perante a dificuldade de encontrar uma “mãe” para completar a família. Após a recusa da oferta de emprego, algumas situações geram no “herói” uma vontade de se envolver em uma grande aventura, que lhe faz decidir que irá contribuir, trabalhando em parceria com Lucy, a capturar este tão temido bandido.

O filme peca por não se aprofundar em temas que ela mesmo propõe, como por exemplos os traumas de infância do protagonista, que são apresentados mas nem um pouco explorados. Eles, por sinal, seriam extremamente importantes para delinear um dos pontos cruciais da produção, que é a dificuldade de Gru em conseguir conquistar um par romântico. Apesar desta falha, significativa, estão presentes alguns elementos interessantes e mensagens de sentimento de família, superação e amor fraterno, que irá agradar a criançada e os adultos que estiverem presentes na sessão.

O sentimento de falta de criatividade tomará