Resenha - manual local de crime – não forense

MANUAL LOCAL DE CRIME – NÃO FORENSE
Conscientização sobre o local de crime e as evidências materiais em especial para pessoal não-forense

RESENHA: MANUAL LOCAL DO CRIME – NÃO FORENSE

A principal função da ciência forense é a coleta de evidencias matérias que possibilitem o entendimento de como determinado crime ocorreu. Evidência material pode ser qualquer elemento, produzido durante a execução de um crime e coletado no local ou em locais relacionados. Trata-se de uma prova de maior confiabilidade e que quando não houver atenção na sua coleta pode ser perdido se a cadeia de custódia não for adequadamente constituída. A cadeia de custódia é, por sua vez, o procedimento de documentação cuidadosa e cronológica da evidência material para estabelecer a sua ligação à infração penal. Trata-se do vinculo entre a prova recolhida e o crime.

O trabalho pericial começa no local de crime com o reconhecimento e a coleção das evidências materiais, prossegue com a análise e a avaliação dos resultados obtidos em laboratório, e apresentação de suas conclusões. Para que esse trabalho seja bem feito é preciso que quem chegue primeiro no local o preserve. São os chamados first responders - delegados e agentes de polícia, policiais e bombeiros militares, guardas municipais, socorristas. As suas responsabilidades iniciais correspondem a preservar a integridade do local e da evidência. Em alguns casos, quando há risco das evidências materiais serem destruídas, perdidas ou contaminadas, realizam alguns procedimentos básicos de reconhecimento antes da chegada dos peritos, ou quando não há a previsibilidade da pericia no local, podem realizar até mesmo o exames do local.

Outro aspecto relevante é a necessidade de uma legislação que regulamente as muitas atividades do levantamento do local de crime e do processo pericial forense. Além das normas, os códigos de condutas profissionais também delineiam as obrigações éticas do pessoal que trabalha em locais de crime.

Os procedimentos de