Resenha filme o contador de histórias

O filme “O contador de histórias” se passa na década de 70. Nesta época a mensagem que a televisão passava era muito positiva, cenário completamente diferente da realidade dentro da FEBEM. O governo para resolver o problema das crianças nas ruas, criou a instituição, vendendo a idéia de que lá as crianças seriam preparadas para serem doutores, que teriam educação, bons modos. A mãe de Roberto com sua ignorância e tamanha esperança em ver o filho ser doutor, não pensou duas vezes em ir até o local e entregar o próprio filho.
A instituição era destinada para menores infratores e dividida em dois grupos. Lá as crianças trabalhavam, limpavam, ajudavam no jardim, etc. O objetivo da FEBEM era recolher a maior quantidade possível de crianças que ficavam perambulando pelas ruas e cometendo pequenos delitos, como não podiam ser presas então as levavam para a instituição, junto com crianças carentes.
O modus operandi da pedagoga francesa não se encaixava nem um pouco com as práticas pedagógicas na FEBEM. Pois a pedagoga agiu com carinho, paciência e teve muito trabalho para saber lidar com dificuldade de conviver com uma criança que até então era tida como irrecuperável. Após um trauma vivido por Roberto, ele então aceitou ajuda da pedagoga e assim foi dado inicio a uma tremenda transformação.
Na FEBEM Roberto tinha comportamento de acordo com a forma que era tratado, seu aprendizado e desenvolvimento dependiam das condições em que estava vivendo e isso refletia em seu comportamento. Lá as crianças sofriam demais com a violência fazendo com que agissem como se fossem criminosos.
Após um longo trabalho da pedagoga podemos concluir que independente de origem ou classe, pode-se chegar a uma vida digna para convívio em sociedade. Em nossa atualidade temos inúmeras crianças esperando por transformação em suas vidas, esperando pela oportunidade de crescimento. O preenchimento do amor que não recebeu foi determinante para a possibilidade de mudança, pois ele teve segurança