Resenha filme tempos modernos

CESUSC
Disciplina: Interpretação e Redação de Textos
Professora: Cláudia Bomfá
Alunos: Paulo S T S Renata F O T Resenha: Filme Tempos Modernos

O filme Tempos Modernos, de 1936, no qual Charles Chaplin atua e dirige, faz muitas críticas referentes ao tratamento à classe trabalhadora - o proletariado, em termos da teoria marxista - e aos burgueses, donos dos meios de produção que “exploravam” essa mão-de-obra, que era miserável, que trabalhava muito para cada vez mais aumentar a produtividade nas suas empresas.
A crítica de Chaplin ao modo capitalista de produção se estende às cargas horárias extensas e à obrigação de produzir sempre mais em condições subumanas de permanência, pois os recintos eram imundos e as máquinas de manuseio perigoso. Desde os tempos da Revolução Industrial, a luta por melhores salários, por melhores condições de trabalho e por uma carga horária menor eram uma constante, já que mesmo trabalhando muito o mês inteiro, o operário não conseguiria adquirir um bem como o que ele mesmo produziu, assim como ainda ocorre nos dias atuais.
Podemos perceber o quanto se buscava inovações para que os trabalhadores mais produzissem sem menor perda de tempo, na cena em que aparece uma engenhoca para ser usada pelos operários em suas refeições. Existia uma preocupação dos proprietários dessas empresas e fábricas em diminuir o tempo do almoço e utilizar o tempo economizado para que os trabalhadores imediatamente voltassem ao trabalho, com a responsabilidade de aumentarem a produtividade, sem considerar o stress ao qual os operários eram submetidos durante o período de trabalho, desprezando a importância do repouso humano. A engenhoca, que deu mais problemas do que soluções, protagonizou junto a Chaplin a cena mais cômica do filme, arrancando gargalhadas de quem quer que o assista.
A gota d’água para que o homem fosse substituído por máquinas surge nesse momento. Máquinas que necessitam ser controladas por mão-de-obra específica, mais