resenha do popper

Conjecturas e Refutações
O progresso do conhecimento científico

Karl Popper foi um filósofo, nascido em 1902, na Áustria, era naturalizado britânico, e faleceu em 1994. No âmbito da filosofia colaborou com as teorias do liberalismo e da democracia. Estudou na Universidade de Viena, onde concluiu o doutorado em filosofia. Devido ao nazismo viajou para a Nova Zelândia, onde se refugiou da Segunda Guerra. Com o fim do conflito, trabalhou como assistente de ensino na London School of The Economics, na qual tornou-se professor em 1949. Popper é reconhecido como um dos principais filósofos do século XX, tendo em vista que acompanhou o auge e as crises do capitalismo, o avanço tecnológico a partir da Revolução Industrial iniciada no século XVIII, além das possibilidades por meio do avanço das ciências. Dentre suas principais colaborações está a elaboração de definições a respeito da teoria científica, com análise do cientificismo, ou seja, “as ideias que outorgavam à ciência a solução e o sentido de todas as questões” que na época era considerado como um pensamento com linhas acima dos demais. Em sua obra “Conjecturas e Refutações: O progresso do conhecimento científico”, publicada em 1963, Pooper faz um relato do seu trabalho no campo da filosofia desde 1919, tendo como questionamento principal quais seriam os critérios para classificar uma teoria como científica. Sua pretensão era distinguir a ciência da pseudociência, tendo em vista que o método empírico, essencialmente indutivo, que caracterizava a ciência era insuficiente para essa diferenciação. O autor utiliza-se de três teorias que provocaram grandes debates intelectuais em sua época, a teoria marxista da história desenvolvida por Karl Marx, a psicanálise de Freud e a psicologia individual de Adler, passando a duvidar do status científico conferido a elas. Popper compara essas teorias com a Teoria da Relatividade desenvolvida por Albert