Resenha do livro: "a história da riqueza do homem"
Este livro relata uma história nem econômica nem de pensamento econômico, mas um pouco das duas. Do feudalismo ao capitalismo, a sociedade feudal consistia em três classes, sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, só que o homem que trabalhava produzia para ambas as classes eclesiástica e militar. A espécie de trabalho nas fábricas ou usinas era trabalho na terra, cultivando o grão ou guardando o rebanho para utilizá-la no vestiário. Era o trabalho agrícola diferente de laje que dificilmente reconheceríamos. Cada proprietário feudal tinha um senhor. Dizia-se que o período feudal não havia senhor sem terra, nem terra sem senhor. Costume no período feudal tinha as forças das leis do século XX, não havia um governo forte na idade média capaz de fazer tudo, a organização baseava-se num sistema de deveres e obrigações do princípio ao fim. As terras não podiam ser usadas como desejávamos, e sim implicava em deveres a ser cumpridos, caso contrário, tomavam as terras.
A igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal. Homens pensavam em mudar de vida e passa para o lado de Deus antes de morrer, doavam terras à igreja. Outras achavam que a igreja fazia caridade aos pobres, doentes, desejando ajudar, davam-lhes terra. Os nobres e os reis, quando venciam uma guerra ou se apoderavam da terra do inimigo, doavam parte dela pra igreja, por esse e por outros meios aumentavam suas terras. Nos primórdios do feudalismo, a igreja foi um elemento dinâmico e progressista, preservou a cultura do império romano, e incentivou o estudo fundando escolas. Ajudou os pobres cuidou das crianças desamparadas e constituiu hospitais para os doentes. O sistema feudal, em ultima análise, repousava sobre uma organização que, em troca de proteção, frequentemente ilusória, deixavam as classes trabalhadoras a mercê das classes parasitáveis, e concedia a terra, não a quem a cultivava, mas aos capazes dela, se apoderarem.
Hoje em dia, pouca pessoa abastarda guardam dinheiro, ouro e