Resenha do livro: Biotecnologia para pedestres

O livro Biotecnologia para pedestres, dos autores Eugen S. Gander, Luculi H. Marcelino e Pidi Zumstein, conta como iniciou as técnicas e aplicações da biotecnologia, explicando de um modo para que os leitores se interessem para saber como tudo começou e os avanços ocorridos nessa área até hoje. A biotecnologia é o uso de seres vivos e seus componentes, sendo utilizada nos processos industriais (energia atômica, eletricidade), agricultura (plantas transgênicas, plantas medicinais, inseticidas), alimentação (uso de microorganismos para o leite, queijo, iogurte, bebidas) e na saúde (criação de vacinas, antibióticos). Este termo é atual, mas suas aplicações vêm sendo utilizadas ao longo da evolução desde os primórdios onde o homem domesticava animais e plantas para sua sobrevivência. Os avanços só foram possíveis devido a curiosidade humana, de querer saber como as coisas acontecem e de terem seu nome marcado na história.
A biotecnologia passou por quatro fases, na primeira com utilização de microorganismos para produção de bebidas fermentadas e outros produtos, na segunda Louis Pateur (sec.XIX) comprovou que os microorganismos são responsáveis pela fermentação, na terceira fase Alexander Fleming (1928-1929) fez a descoberta do antibiótico penicilina, a quarta foi o marco da biotecnologia moderna, pois se teve o desenvolvimento da genética molecular- engenharia genética e do DNA recombinante. Na ultima fase os cientistas tinham a curiosidade de saber por que os pais pareciam com os filhos, à chamada transmissão hereditária, antes de essa ideia ser provada surgiram varias especulação de como a vida surgia, foram falados que a vida surgia da lama (geração espontânea) mas com vários estudos descobriram que a vida surgia a partir de outra vida se reproduzindo sexualmente, através de espermatozoides e óvulos, a hereditariedade estava contida no material genético, as características para os filhos são transmitidas por genes, e que os humanos apresentam 46 cromossomos,