Resenha do livro "as misérias do processo penal"

1367 palavras 6 páginas
RESENHA DO LIVRO "As Misérias do Processo Penal" A presente resenha refere-se à 2ª edição da obra "As Misérias do Processo Penal” do célebre autor Francesco Carnelutti. Que foi traduzida pelo Professor José Antonio Cardinalli, Neste livro, o autor nos convida a refletir o processo penal em todas as suas fases. No primeiro capitulo faz uma crítica à a toga usada pelos Juízes, afirmando que a mesma demonstra não só à autoridade de quem a usa, como de todo o colégio, ele acha desnecessário o uso. também afirma que os promotores de justiça e os advogados assim como o preso também serão julgados, e que enquanto eles incitam a guerra o Juiz fomenta a paz. Carnelutti faz uma distinção entre o “encarcerado” e o “delinqüente”, afirmando que o delinqüente liberto torna-se uma fera, enquanto o encarcerado torna-se digno de compaixão passando a se comportar como um ser humano. O auto acredita que não há como reconhecer seguramente um homem bom e um homem mau, e que dentro de todo homem está implantada a semente do bem, inclusive nos delinqüentes, basta uma demonstração de amizade para que esta venha a desabrochar, pois o amor é a sua maior necessidade. O papel do advogado é essencial na vida do preso, e para ter a capacidade de defendê-lo, o advogado deve-se colocar no lugar do seu cliente, pondo-se no mesmo nível, ganhando a sua confiança, esta é a nobre missão do advogado, ele ainda afirma que a humilhação simboliza a experiência do advogado, uma vez que assim como o preso o advogado está sujeito ao julgamento do Juiz. O ofício mais elevado, mais digno e de maior importância, é assim que Carnelutti denomina o Juiz “Excelência”, também afirma que o Ministério Público e o defensor compõem as partes, uma vez em que há uma divisão de interesses entre eles, e que sendo o Juiz também um homem, igualmente é parte. Na posição de um homem o Juiz deve tomar consciência das suas próprias injustiças para ser mais justo. Há uma necessidade de união entre Juízes para se

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