Resenha do filme a Servidão Moderna

Resenha do documentário “Da servidão Moderna” de Jean-François Brient

O filme trata, de forma polêmica, a servidão do ser humano à modernidade em que se encontra inserido. Da sua escravidão inconsciente ao sistema, ao trabalho, aos meios de comunicação e alimentação, à tecnologia, enfim, a tudo de uma maneira geral. De acordo com o mesmo, o “Sistema Totalitário Mercantil” nos induz a consumir cada vez mais e, para isso, dedicamos toda a vida em trabalho e mais trabalho, para acumular bens materiais, em vista que o deus ao qual cultuamos hoje em dia é o dinheiro. É explicitado ainda que a capacidade do raciocínio crítico foi perdida por esses supostos escravos modernos, que tudo o que se faz é de forma mecânica, sem significado e repassado para as suas gerações desta mesma forma. A liberdade só existe para aqueles que defendem o sistema, pois questionar o sistema é totalmente clandestino, e a grande maioria (que não se rebela) é acomodada com a situação serventil. Alguns temas são pontuados de forma muito crítica, a medicina é um dos exemplos, o filme diz que esta também é uma escrava do sistema, pois não trata as origens, somente as consequências, uma vez que tratar a origem nos conduziria a questionar o sistema. Porém, diante dos avanços tecnológicos e biológicos no meio das pesquisas seria correto concordar com esta afirmativa? Pesquisar a cura de doenças que ocorrem em maior número na sociedade seria tratar consequências? Prevenir doenças pela administração de vacinas não seria tratar as origens das doenças? Outros temas, todavia, destacam situações reais em que nos deixamos levar pela modernidade. Precisamos sempre ter o melhor celular, o carro do ano, a casa mais cara, entre outros itens, porque assim nos foi condicionado pensar. O homem moderno se tornou extremamente consumista, sem a consciência sobre o que realmente se é necessário e o que é caracterizado como supérfluo. E para que este pensamento seja disseminado com rapidez, a mídia é