Resenha do filme Sou Surda e Não sabia com Análise crítica.

Através do filme Sou Surda e Não Sabia, consegue-se enxergar que a sociedade possui um preconceito grande pelos surdos, tratando os mesmos como deficientes e diferentes da sociedade, sempre querendo evitar o contato por tratá-los como ´´diferentes``. O filme retrata a vida de uma criança, Sandrine, que vive em meio a uma família de ouvintes, onde a mesma foi cercada de dúvidas sobre a sua própria condição de surda, que ela mesma não sabia, e a convivência muda completamente quando ela é diagnosticada com surdez: seus pais a tratam de uma forma completamente diferente, ficam perdidos com a situação da criança e tentam encontrar uma forma de fazê-la conviver em meio a sociedade colocando-a em escolas e institutos que tem o objetivo de fazer uma pessoa surda alcançar a fala, mesmo sendo formas não muito efetivas. Ela consegue uma maneira eficiente de comunicação quando aprende a linguagem dos sinais, passa a se comunicar de maneira mais fácil com outras pessoas surdas e, pela primeira vez na vida, consegue ter amigos. E a partir desse momento, ela negligencia qualquer outra forma de comunicação que não seja a linguagem dos sinais, pois a mesma considera como a melhor forma de interagir com as outras pessoas. Desse ponto em diante, a vida de Sandrine se torna mais facilitada pela utilização dos sinais, que é bem mais simples de se aprender e entender do que qualquer outra forma de comunicação para surdos. Tratando-se de comunicação dos surdos, baseado na análise critica, de Ana Dorziat, há três formas de comunicação para surdos criada há muito tempo atrás, nos séculos XIX e XX: oralismo, a comunicação total e o bilinguismo. O oralismo, segundo o congresso de surdos de Milão, em 1880, era o meio mais adequado de comunicação dos surdos, tinha como foco principal o ensino para que os surdos aprendessem a falar, pois diziam que o surdo iria se misturar em meio a sociedade, e essa era a necessidade para quem tinha surdez. Eles aprendiam três técnicas básicas