Resenha do filme Germinal ligada a Teoria Marxista

Resenha de Germinal sob à luz da Teoria Marxista

O filme francês Germinal (1993) se passa na França, no século XIX e conta história de uma revolta de trabalhadores de uma mina de carvão, que descontentes com as condições de trabalho, juntam-se para realizar uma greve. No início do filme, o protagonista Étienne Lantier procura emprego como maquinista, numa mina de carvão na região de Montsou. Logo, ele consegue um emprego como mineiro e então percebe as condições em que seus companheiros se encontram: trabalham duro, mas recebem muito pouco. Quase todos os membros de suas famílias, incluindo as crianças, trabalham na mina, contudo passam fome. A única forma de obter mais alimentos é pedir nas casas dos burgueses por um pedaço de pão. E é para isso que Maheude e seus filhos vão até a casa de um dos donos da mina. Mas os burgueses “não entendem” a sua situação, pois segundo eles a companhia já lhe dão um salário suficiente para sobrevivência deles, incluíndo a moradia, aquecimento e saúde. Além de criticar a quantidade de filhos de Maheude, eles a aconselha poupar mais o dinheiro, enquanto tomam seus generosos café-da-manhã. Lantier as poucos espalha suas ideias sobre uma possível greve para pressionar os patrões para. Com o sucesso da Associação Internacional dos Trabalhadores em Londres, os trabalhadores enfim conseguirá enfrentar os patrões e conseguir uma vida mais justa. Mas como ele mesmo afirma, é preciso da adesão dos mineiros, pois um só não tem força. Quando um escoamento mal feito desmoronou uma parte da mina, os burgueses querem uma explicação. Toussaint Maheu, um operário pai de família, argumenta que se aumentassem os salários poderiam fazer escoamentos melhores. No entanto os burgueses, desconversam e preferem pagar o escoamento à parte, e descontar nos salários dos operários uma nova tarifa. Ou seja, os mineiros perderiam muito mais com esse novo sistema de pagamento. E isso foi o suficiente para que Lantier