resenha do filme alexandria

O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora da escola de Alexandria, no Egito, que se acredita que ela tenha vivido entre os anos 355 e 415 da nossa era. Hipátia era uma excelente astrônoma e uma grande filósofa. A filósofa era a única personagem mulher do filme, demonstrando que a sociedade helenística era essencialmente dominada pelos homens.
A cidade onde Hipátia vivia foi fundado por Alexandre, no delta do Nilo, entre o lago Mareotis, protegida pela ilha de Faros. Após a morte de Alexandre existiu uma disputa de poder entre os imperadores. Com isso o governo romano toma o poder e começa a governar a cidade. A cidade possuía uma biblioteca que era um símbolo para os pagãos e tinha sido armazenado todo o conhecimento da época. Atraindo vários estudiosos da época não só do Egito, mas de todo o império romano. Tinha também sua ágora (mercado público), academia de ginástica, e um teatro. Alexandria era peculiar pelo seu caráter hibrido.
A cidade de Alexandria tinha vários povos incluindo egípcios, gregos, cristãos que durante muito tempo conviveram pacificamente. Porém quando os católicos passaram cada vez mais terem poder começaram surgir conflitos. No filme o Darus se impressiona quando os pagãos resolvem atacar os cristãos e percebe que dentro da própria sociedade dos pagãos existia católicos. Numa época que existia vários conflitos os cristãos que antes eram minoria passaram a ser o maior número e a governar o império romano.
Como forma de amenizar os conflitos o imperador romano Teófilo da anistia aos politeístas com a condição de que se retirassem da biblioteca e do Serapeun. Quando os cristãos entram na biblioteca e no Serapeun destroem tudo, inclusive os documentos que continham todo o conhecimento produzido na época. Este episódio marca o fim da convivência pacífica das religiões.
No filme só se fala da religião politeísta e da católica, mas existiam outras como a dos judeus. Os judeus se revoltaram acontecendo uma guerra