Resenha do Curso Partidos Políticos
A partir da leitura dos 4 artigos para a Revista Plenarium, conclusões podem ser tiradas. No primeiro texto, o autor Maurício Rands caracteriza sua visão de qual sistema seria o melhor para o sistema eleitoral brasileiro: o sistema de lista flexível; tal como o último artigo de Jairo Nicolau. Ambos acreditam nesse sistema como um medidor da vontade popular e um fortalecedor do poder partidário, uma vez que o partido irá formar sua base, mas os nomes também podem ser escolhidos, tendo a tendência paulatina de chegar à hegemonia de o partido controlar os candidatos e chegar assim à lista fechada. Outro ponto destacado por Rands, é que as instituições democráticas presentes nas sociedades, são sensíveis à capacidade coletiva, ou seja, o sistema eleitoral influencia em todas as camadas da capacidade coletiva para além do Legislativo e o Executivo. Maurício destaca também a fragmentação partidária presente no sistema atual perante às coligações frouxas e muitas vezes fraudulentas.
O segundo texto de Fernando Henrique Cardoso e Eduardo Graeff, apresenta o ponto de vista da intelectualidade que luta pelo sistema majoritário para as eleições não especificadas quais restritamente. Entretanto, pontos básicos são apresentados pelos autores ao defender o voto distrital: a facilidade na explicação de tal método para o eleitor e para o candidato; representatividade dos eleitores para com os candidatos de cada distrito, mesmo não sendo o seu preterido, ele o reconhecerá pelo número menor de candidatos por distrito. Argumenta-se ainda que tal sistema, favorece ao recuo da fragmentação presente no atual sistema, pois os partidos são a base ideológica apesar de ser feita a candidatura por meio da figura do possível parlamentar.
Já o terceiro artigo, escrito por Angelina Cheibub e Fernando Limongi, destaca a lista fechada como solução para todas as descaracterizações da democracia brasileira. Entretanto, os fatores para os