Resenha da obra O Príncipe de Nicolau Maquiavel

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
IFHC – Departamento de História
Prof Lucia Bastos
Disciplina: Moderna I

Alunos: Diego Souza Cardoso e Tatiane Cabral Reis

Resenha
Coleção Leitura. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

Nicolau Maquiavel nessa obra fala com a sua experiência sobre as formas de como se conseguir poder e principalmente os meios necessários para que os governantes permaneçam nele, demonstrando que para que se consigam os melhores resultados possíveis o caminho a seguir nem sempre é o mais bondoso ou ético, usando uma série de exemplos atuais para a época para exemplificar bem cada situação.
Maquiavel começa o livro (após a introdução a Lorenzo de Medice) descrevendo as formas de estado conhecidos na época (república e principado) mas se mantem mais focado no principado, em como pode se chegar ao poder, seja por conquista oi herança. A ideia central do livro é que o governante deve se utilizar da força sempre que necessário, demonstrando e falando sobre a importância de que as forças armadas têm para o estado e como não se deve depender de forças militares temporárias como mercenários e diz que o motivo da queda de muitos principados é por esses não se interessarem pela arte da guerra.
Também é retratado da preocupação de que o príncipe deve ter em manter as aparências de um governante piedoso, fiel, humilde e gentil mesmo que esse não o seja, dizendo que oque realmente importa é aquilo que você aparenta ser. A importância de manter as aparências é ressaltada também ao descrever como que um príncipe tem de agir com relação as suas finanças (para não ser visto como gastador e despertar a raiva do povo) e que não se deve agir de modo a que se desperte o ódio de seu povo.
Maquiavel pode parecer paradoxal ao dizer em alguns momentos para o príncipe agir com crueldade sempre que necessário ao mesmo tempo em que recomenda que este não faça nada que desperte o ódio de seu povo, fora que uma leitura anacrônica de sua obra