Resenha: da linguagem da deficiência ás escolas inclusivas

Resenha: Da linguagem da deficiência ás escolas inclusivas

A educação especial viveu grandes mudanças durante o século XX. Impulsionada pelos movimentos sociais que reivindicaram mais igualdade entre todos os cidadãos e a superação de qualquer tipo de discriminação, incorporou-se aos poucos, ao sistema educacional regular e buscou formulas que facilitassem a integração dos alunos com alguma deficiência. Essa visão, existente durante décadas, trouxe consigo duas consequências: a primeira é a necessidade de um diagnostico preciso do transtorno. A segunda manifesta-se na aceitação generalizada de que a atenção de alunos com algum prejuízo ou deficiência supõe que devam ser alfabetizados em escolas especiais. Nos anos de 1940 e 1950, iniciam-se mudanças importantes como questionamentos sobre a incurabilidade dos transtornos e a origem constitutiva. Em 1960, um movimento impulsionado por ambitos sociais bastantes diferentes provoca mudanças no campo da educação especial. Alguns fatores colaboraram para essa mudança: Nova concepção de transtornos do desenvolvimento e da deficiência; revisão da avaliação psicrométrica; presença de maior numero de professores competentes e movimentos a favor da igualdade foram alguns deles. O conceito de “necessidades educativas especiais” começou a ser implantado em 1960, mas ainda não era capaz de modificar os esquemas existentes na educação especial. O informe Warnock reconhece que agrupar as dificuldades das crianças não era bom pra ninguém. Apesar de tudo, esse conceito também obteve varias criticas, como por exemplo, a grande amplitude e a falta de ajuda para diferenciar os problemas de aprendizagem. Também se acusou essa terminologia de suprimir os nomes das doenças “para deixa-las” menos grave. As escolas inclusivas se baseiam no artigo XXVI dos direitos humanos: Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. Essa