Resenha crítica: O Que Resta de Auschwitz

2750 palavras 11 páginas
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Graziela Gonzalez Galbiati

Resenha crítica do livro: “O Que Resta de Auschiwtz” de Giorgio Agamben
Prof: Gerson Leite
2ºG

O QUE RESTOU DE AUSCHWITZ E SUAS TESTEMUNHAS

Introdução:
O livro “O Que Resta de Auschiwtz: o arquivo e a testemunha” de 1998 foi escrito por Giorgio Agamben, um filósofo italiano, nascido em 1942 na cidade de Roma na Itália. Giorgio formou-se no curso de Direito em 1965, defendendo uma tese sobre o pensamento político de Simone Well. O filósofo lecionou em universidades na França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos.
Agamben desenvolve seu trabalho em torno da investigação do conceito de “estado de exceção”, uma situação oposta ao estado de direito, decretada pelas autoridades em situações de emergência nacional, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública. E o conceito de “homo sacer”, uma figura obscura da lei romana, excluída de todos os direitos civis.
Suas principais publicações são “Bartleby, la formula della creazione” de 1993, uma reflexão indireta sobre seus métodos como escritor e filósofo, e “Homo sacer: Il potere sovrano e la nuda vita” de 1995, uma investigação sobre uma figura jurídica singular do antigo direito romano, o homo sacer.
Uma importante publicação de Agamben, que ocupa um local singular e intermediário em meio as suas demais obras, é o livro analisado nesta resenha, “O Que Resta de Auschwitz” trata do Holocausto nazista a partir da análise da função do testemunho das vítimas e de seus limites enquanto relato pessoal, considerando o Holocausto por um período ausente de normas, há a dificuldade de encontrar os referências básicos para o testemunho legítimo já que muitos homens perdiam sua própria identidade e valor.
O plano de fundo da obra de Agamben é o Holocausto, que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, caracterizado pelo maior genocídio do século XX, com o assassinato em

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