RESENHA CRÍTICA MEDIDAS EXTREMAS
O médico responsável por um serviço de emergência, recebe dois pacientes oriundos do meio externo, vitimados por lesões traumáticas por arma de fogo, um apresentando lesões graves que colocavam sua vida em risco e outro apenas com lesões leves. Entretanto, o Dr.Guy tinha à sua disposição apenas uma sala cirúrgica para intervenção de um único paciente, ficando a seu critério a escolha de qual paciente seria priorizado.
No contexto , fica descrito que o paciente mais grave seria um delinqüente e mal feitor, e o paciente com lesões não ameaçadoras à sua vida seria um cidadão idôneo. Frente a isso e somado as suas concepções morais e éticas, o protagonista toma a decisão de priorizar o paciente menos grave. Frente a tal, vale ressaltar as bases dos princípios bioéticos: beneficência, não maleficência, justiça e autonomia. Na beneficência, é estabelecido que devemos fazer o bem aos outros, independentemente de desejá-lo ou não.
A não maleficência propõe a obrigação de não causar dano de forma intencional, sendo este considerado o princípio mais controverso, uma vez que ao fazer o bem estamos automaticamente minimizando a possibilidade de fazer o mal. A justiça está fortemente ligada à beneficência, já que ao apoiar a distribuição igualitária de direitos entre todos, não deixa de ser uma tentativa de fazer o bem. A autonomia enfoca a capacidade humana de agir com a sua vontade, por meio de escolhas que estão ao seu alcance, deixando os pacientes com ciência, consentimento positivo ou negativo das ações as quais lhe serão executadas.
Sabe-se que muitas vezes nossas