Resenha Crítica ''O Leviatã'' Thomas Hobbes

661 palavras 3 páginas
Thomas Hobbes natural da Inglaterra publica o livro ‘’O Leviatã’’ em um contexto histórico-político particular: momento no qual seu país deixa de ser uma monarquia tornando-se uma república. Nesse livro, o autor avalia alguns aspectos na ênfase do homem pertencendo em seu estado de natureza até ocorrer um encontro com Estado (homem artificial). O autor introduz o conceito de estado de natureza, no qual os homens vivem uma espécie de anarquia social, não havendo: leis, ideal coletivo, senso de cidadania. Dessa forma, a sociedade é regida com o senso crítico de cada individuo, valendo-se o extinto animal, onde não há um juízo coletivo estabelecido, portanto cada um cria sua visão particular do que é ou não ‘’direito’’ de cada um e vive a bel-prazer conformes suas próprias regras, vivendo de acordo com seus desejos, não existindo o que é justo ou não. Nessa perspectiva, surge um dilema já que ocorre um confronto entre o que os indivíduos acham correto ou não, pois os direitos naturais de um não correspondem as obrigações dos demais, resultando no conflito entre os indivíduos. Assim, surge a ideia de direito, imposta na criação de um Estado (homem artificial), detentor de uma autoridade central, mas para isso é preciso existir um contrato social, no qual os indivíduos se organizam em sociedade, abdicam de seus direitos, para ter boas qualidades de vida e estabilidade para que através da submissão estatal, possa resultar na lei de convivência pacífica, pois o estado de natureza resulta em guerras constantes. Portanto, propõe uma superioridade do direito positivo em relação ao direito natural ,tudo em busca da estabilidade, para o homem artificial, atribuir um conceito universal de leis (utilizando artifícios centralizadores de domínio) para conter o direito natural existente em cada pessoa e a sociedade poder então ser regida por um conjunto universal de princípios. Hobbes também escreve sobre as sensações que seria as sensações e as ilusões

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