Resenha critica - operação lava jato

Empreiteiras. Dentre as denuncias que envolvem a Petrobrás e seu corpo gerencial, está o favorecimento em licitações publicas para empreiteiras, como Camargo Correa, OAS, Mendes Junior, Engevix entre outras. Todas empresas estão sendo acusadas de pagamento de propinas a políticos, partidos e diretores da Petrobrás.
Todas essas denuncias tiveram como ponto de partida a investigação de Alberto Youssef, e somente tomaram esses rumos, pois, com o beneficio da delação premiada, os envolvidos começaram a entregar uns aos outros. A delação premiada é ponto favorável para as investigações, entretanto é necessário observar que dentre as delações podem ainda ter laranjas ou, o que seria pior, nomes utilizados de maneira mentirosa como se estivessem envolvidos no esquema, com o objetivo de dificultar e atrapalhar as investigações. Isso é tanto verdade que, a quantidade de pessoas e empresas envolvidas em todo o esquema é gigantesco.
No esquema de pagamento de propinas, Paulo Roberto Costa e Renato Duque negociavam execução de obras e cobravam 3% de propina, baseado no valor do contrato, as empresas por sua vez, superfaturavam os contratos de forma a repassar a Petrobrás o custo “extra”, da propina. Identificamos a formação de um cartel entre as empresas, para que as empresas vencedoras fossem beneficiadas com a licitação.

Partidos políticos. Com as delações premiadas, o nome de políticos e seus partidos foram envolvidos no esquema, o pagamento de propinas e doações a campanhas eleitorais envolvem diferentes partidos e pessoas, seja situação ou oposição, havendo inclusive denuncias contra Lula, a atual presidenta Dilma, e Aécio Neves, concorrente da Dilma nas ultimas eleições. Ao todo estão sendo investigados 47 politicos envolvidos no esquema, entre congressistas, senadores e deputados, alguns inclusive já conhecido dos brasileiros por outros escândalos, como por exemplo Fernando Collor de Mello, Renan Calheiros, Benedito de Lira, Carlos Magno, Eduardo Cunha, Edson