Resenha critica: abril despedaçado

Resenha Critica: Abril Despedaçado
Abril despedaçado é uma adaptação do renomado diretor Walter Salles que já dirigiu outras obras como o filme “Terra Estrangeira” que foi premiado como o melhor de 1995. Com a ilustre atuação de grandes nomes do cinema brasileiro como Rodrigo Santoro, Jose Dumont, Flavia Marco e Ravi Lacerda em sua estréia. Cada um deles conseguiu o objetivo maior: passar tudo que seus personagens sentiam. As imagens do sertão brasileiro deram uma beleza maior ao drama, o sol escaldante, a espera incessante por chuva, o canavial e o litoral exibido ao final. A trilha sonora denotava tristeza, as rezas da mãe de Tonho pelos filhos mortos, a reza do velório do neto da família Ferreira e os poucos sons que entristeciam o drama. A efemeridade da vida, o tempo que se aproximava da morte dos filhos, faziam com que o espírito “despedaçado” dos personagens inundasse as vidas daquela pequena cidade chamada Riacho das Almas. O longa metragem é baseado na cultura do sertão brasileiro e nos instiga a profundas reflexões do que acontece por La.
Esse filme conta a historia de duas famílias (Breves e Ferreira) que estão numa disputa de terras. E eles lutam por essa terra matando o filho da família rival, quando seu sangue fixo na camisa amarelar, o seu irmão poder vingar sua morte. E nesse ciclo chaga a vez dos Breves Tonho, que deve vingar a morte de Inácio. Ele vai ao encontro do assassino do seu irmão e o mata depois de persegui-lo. E assim se torna assassino e fica com os dias contados, pode viver ate que o dia em que o sangue do morto amarelar. Seu irmão Pacu (Ravi Lacerda) é uma criança cheia de esperança, seus sonhos e fantasias são constantemente abafados pela dureza da vida e a severidade do pai, reprimindo sua espontaneidade. Ele começa a imaginar um novo mundo depois de ganhar um livro da linda Clara. Embora não soubesse ler ele tinha uma leitura das figuras do livro que lhe trazia luz e mais esperança. E através da mesma Tonho encontra a