Resenha Cosmos

Cosmos - As Margens do Oceano Cósmico (1978 – 60 minutos)
No final dos anos 70, com a guerra fria o conhecimento científico era voltado somente ao estudo de armas com alto poder de destruição, e é neste contexto histórico, que o escritor e divulgador científico Carl Sagan lançou a série Cosmos com intuito de apresentar uma iminente necessidade de mudança sobre o desenvolvimento científico. Ao longo do primeiro episódio, Sagan levanta diversos questionamentos quanto ao papel da humanidade em compreender o funcionamento do cosmos e a nossa responsabilidade perante a imensidão do universo. O autor nos leva a uma viagem das mais remotas galáxias até o mundo em que vivemos.
Sagan inicia sua viagem a 8 bilhões de anos luz do nosso planeta, através de belas imagens de galáxias, estrelas, planetas até a Terra e faz uma abordagem sobre o conhecimento humano, passando pela biblioteca de Alexandria, citando grandes nomes como Hiparco que estabeleceu o brilho das estrelas, Euclides que esquematizou a geometria, dentre outros. Chegando ao Renascimento, pesquisadores como Johannes Kepler reviveram ideias esquecidas, devido à destruição de Alexandria, quanto ao tempo, astrologia e observação do universo.
Como conclusão Sagan esquematiza o surgimento do universo e seu desenvolvimento em um calendário indicando que a história da humanidade corresponde a apenas aos últimos segundos do último dia do ano, ou seja, nosso legado é de 15 bilhões de anos e precisamos mudar conceitos, assim a nossa responsabilidade junto ao cosmo é imensa, tudo que conhecemos vivo está na Terra e temos como dever preservar a longevidade do nosso planeta.