Resenha Charles Seignobos

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA: TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I
DOCENTE: REBECA GONTIJO TEIXEIRA
TURMA: VESPERTINO

ALUNO(A): CLARISSA SANTANA DE AMORIM

RESENHA – CHARLEIS SEIGNOBOS

Seropédica [2012/ 1]

BIBLIOGRAFIA: SILVA, Helenice Rodrigues da. Charleis Seignobos. In: MALERBA, Jurandir (org.). Lições de história: o caminho da ciência no longo século XIX. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 375-381

O texto começa mencionando a escola metódica que dominou a historiografia francesa entre os anos de 1880 e 1930 , que era vista até pouco como positivista, pedagógica e nacionalista, afirmando a objetividade da história. Ela teria como objetivo principal a prática de documentos, visando imparcialidade e objetividade, apresentando-se como discurso ideológico, servindo a interesses de regime político e aspirações de uma comunidade nacional. Chamada “história positivista”, a corrente teria por objetivo tornar a história “um instrumento de educação cívica, aliada à propaganda nacionalista [...]”.
Os primeiros representantes dessa escola metódica, Gabriel Monod, Charles-Victor Langlois e Charleis Seignobos teriam feito uma pesquisa científica, sem especulação filosófica. Seu primeiro grande manifesto encontra-se na Revue Historique (1876), fundada por Monod, exprime sua admiração pela história profissional alemã e afirma a necessidade da imparcialidade, pela ciência e verdade.
Inspirados no positivismo de Augusto Comte, a historiografia francesa exprime as preocupações do presente. “O trabalho histórico, naquele momento, visa a despertar o espírito nacional ancorado na visão do progresso do gênero humano.” Lang lois e Seignobos, em 1898, expõem a construção desse método na obra Introdução aos estudos históricos, que constitui uma