Resenha-alencastro, luiz felipe de. a economia política dos descobrimentos. in: adauto novaes (org.). a descoberta do homem e do mundo. são paulo: companhia das letras, 1998, p. 193-207.

1788 palavras 8 páginas
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. A Economia Política dos Descobrimentos. In: Adauto Novaes (Org.). A Descoberta do Homem e do Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 193-207.

O texto aborta a temática do expansionismo marítimo português, onde o autor toma por base a obra de Vitorino de Magalhães Goldinho, historiador que contribuiu principalmente para a renovação do campo dos estudos sobre os Descobrimentos. O autor começa apresentando Portugal como um Estado abalado tanto política quanto economicamente e ainda se vê ameaçado pelo expansionismo espanhol. Diante desse quando, e valendo-se de acordos como o Tratado de Alcáçavas e o Tratado de Tordesilhas, Portugal “engendra um expansionismo preventivo -” preemptivo “” (página 3), ou seja procurou se antecipar na busca por novas terras. Na disputa territorial com a Espanha, Portugal empenha-se em lançar suas bases territoriais em locais estratégicos tanto do ponto de vista bélico visando proteger e ampliar seus domínios contra os espanhóis, mas principalmente econômico, buscando as melhores rotas comerciais com o comércio asiático. Como resultado do expansionismo antecipado, Portugal se valeu de pontos e rotas estratégicas que além de facilitar a navegação de suas naus, tanto para irem quanto para regressarem, permitiu ao Estado estabelecer bases nos pontos geográficos de maior importância para a navegação, tanto a descobridora quanto a comercial. Ao observar o avanço português em conquistar territórios, fica em evidência o objetivo do descobrimento de novas terras visando principalmente o expansionismo e a exploração do mercado marítimo, ou seja o estabelecimento de rotas comerciais que favoreceriam o Estado português, salvo como cita o autor , “excetuando o caso de Madeira e Açores, quase extensões continentais lusitanas, só toma feição propriamente colonial e povoadora numa determinada área, e bem mais tarde: no Brasil e no decurso do século 18” (página 4). Fica assim caracterizada a

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