Resenha 6 O Subjetismo Racionalista

6 – O Subjetivismo Racionalista: A economia de Bentham, Say e Senior

A teoria da utilidade se fundamenta na consciência das condições humanas em um ambiente de concorrência, condições essas que são a busca pelo lucro, especialização da produção e interdependência social; e na universalização destas condições, tomando-as como partes inalteráveis da natureza humana.

Para termos melhor percepção da teoria da utilidade dentro da teoria econômica, o autor analisa algumas características do capitalismo. Primeiro, as pessoas passam a se sentir isoladas dado o processo de especialização do trabalho, neste sentindo, cada indivíduo é fundamentalmente egoísta e concorrente de seu semelhante; Segundo, dado o caráter competitivo e egoísta da sociedade, os teóricos defensores da teoria da utilidade demonstravam as motivações humanas pelo desejo de se ter prazer e de evitar dor; Há uma dependência individual e social no êxito no funcionamento nas leis de mercado; A especialização produtiva exige que tenha acumulação de capital (ferramentas, maquinário, fábricas), sendo necessário para a alocação dos recursos para a acumulação de capital o sacríficio de recursos em consumo; Por último, há uma concorrência entre os capitalistas, portanto os comportamentos humanos não são considerados emocionais ou acidenteis, porém explicados pela racionalidade, decisões calculados para se maximizar sua utilidade individual. Estes cinco aspectos são a base da teoria utilitarista.

Jeremy Bentham e a utilidade

De acordo com Benham, a humanidade estaria sob o domínio do prazer e da dor, ou seja, dos princípios do utilitarismo. Portanto, a utilidade seria então a propriedade que qualquer objeto tem de produzir prazer diminuir dor e a motivação do homem seria o desejo de maximizar sua utilidade.

Bentham considerava que os desejos humanos de prazer e dor pudessem ser quantificados de modo a entender seu valor de acordo com a intensidade, duração, certeza ou incerteza, profundidade ou afastamento,