REP BLICA VELHA HIST
1. Os trabalhadores imigrantes No processo de formação do operariado brasileiro, foi significativo o papel dos imigrantes italianos e espanhóis (chamados de “artífices”), responsáveis pela difusão do anarquismo, trazendo de seus países de origem a experiência sindical. Muitas publicações operárias do começo do século XX eram feitas em italiano e espanhol, contribuindo, entre outras coisas, para valorizar a palavra “operário”, que tinha, no Brasil, um sentido depreciativo. 2. A República do Café
A “Política dos Governadores”, instituída por Campos Sales, consistiu na troca de favores entre a oligarquia cafeeira e os chefes políticos locais (coronéis).
Como solução para a superprodução cafeeira, o Convênio de Taubaté (1906) propôs a compra do excedente pelo governo, com empréstimos externos.
Em 1922, a rebelião tenentista desestabilizou a política do “Café-Com-Leite”.
A Revolução de 30 teve sua origem em uma dissidência oligárquica que abriu caminho para a ascensão de Getúlio Vargas ao poder.
A imigração, a urbanização e a industrialização alteraram a realidade brasileira e trouxeram uma nova ordem de problemas.
3. A questão social
Os baixos salários, as péssimas condições de trabalho e a resistência dos patrões a qualquer melhoria deram origem às lutas sociais.
No Brasil, as principais correntes do movimento operário nas duas primeiras décadas do século XX eram a reformista, a socialista e a anarquista.
O anarquismo dominou a cena do movimento operário durante a segunda década do século XX. Seu declínio no Brasil deveu-se à sistemática e violenta repressão policial apoiada por uma sólida união das elites, fortalecidas pelo nacionalismo.
4. A hegemonia dos cafeicultores
Campos Sales organizou a República Oligárquica que, na prática, defendeu os interesses dos grandes fazendeiros, particularmente os cafeicultores.
O principal mecanismo da República Oligárquica foi a “Política dos Governadores”. Esta política consistiu na troca