Religião e Religiosidade na historiografia brasileira

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Religião e religiosidades na historia brasileira
Teremos em primeiro momento, ter como base, saber, que as primeiras reflexões sobre este tema abordado, que podemos chamar de cientifico foi escrito em tempo conturbado, pois marcou a passagem da monarquia para a república, e neste momento de discussões do que seria o verdadeiro caráter do Brasil, lidera por Euclides da Cunha, Nina Rodrigues, e Silvio Romero, a intelectualidade Brasileira buscou no positivismo de Comte e no darwinismo social e evolucionista de Spencer o entendimento da evolução das sociedades européias civilizadas, então na tentativa de achar a solução ou explicação entre a superação de atraso e a defesa do que fosse nacional.
Foi à atitude drástica da dicotomia (separação) da religião e a ciência que deu um choque de idéias políticas entre monarquia e república, e entre barbárie e civilização. As praticas culturais que eram consideradas populares, eram percebidos como frutos, filhos nocivos ao país, eram então totalmente prejudicial na tentativa da construção de uma sociedade moderna. E a convivência das pessoas do interior com as pessoas do litoral, no mínimo achavam muito incomodo a adoção das teorias européias, sem que houvesse uma mudança para o Brasil.
Neste sentido, desprezada como o braço do estado, o tema da religião e das religiosidades foi feita através de uma analise depreciativa pelos precursores das ciências sociais no Brasil. Longe dos olhos dos cientistas sociais mais famosos e intelectuais da época, manteve-se um bom tempo fora dos interesses, e mais ainda de ser ter como matéria de estudo.
Não podemos esquecer, ou fingir que não houve, o esforço da igreja católica para enfrentar o debate contra os darwinistas, que enfatizavam que o homem era “um macaco aperfeiçoado”, ou com os positivistas, (para quem a religião era uma forma social progressiva).
Sendo a minoria da intelectualidade brasileira, e sem conhecer muito adentro a doutrina que seguiam e proclamavam, acabaram

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