RELIGIÂO E EDUCAÇÃO

Introdução Em 1902, o psicólogo William James escreveu que a religião é a resposta humana comum para o fato de que todo viveu à beira de um abismo. A religião nos ajuda a lidar com o fato amedrontador de que morreremos e nos oferece coisas melhores do que estamos vivendo nos dias de hoje. James argumentou que a motivação para a religião pode ser psicológica, mas a intensidade e as práticas da mesma são influenciadas pela sociedade e pelo lugar que ocupamos nela. No final do século XIX o filósofo Friedriche afirmou que Deus estava morto, mas sobre uma observação sociológica de que 95,3% da população brasileira acredita em Deus, podemos perceber que esta afirmação não faz muito sentido. Entretanto a religião tem diminuído bastante e cada dia mais as pessoas passam a acreditar que não precisam da religião para resolver suas coisas. Neste trabalho iremos tratar de algumas questões sobre religião que tem ocupado os sociólogos.

ABORDAGENS CLÁSSICAS NA SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO

Durkheim e o Problema de Ordem

Para Durkheim consciência coletiva estava ligada a sentimentos e valores expressados através de símbolos e imagens por membros de uma sociedade. Ele acreditava que representações expressam uma realidade coletiva então definiu representações coletivas. Dentro dos conceitos de religião de Durkheim ele fez algumas definições que operam todas as sociedades. Definiu o mundo secular como profano e o mundo transcendente como sagrado. Durkheim disse ainda que algumas sociedades definiam alguns objetos como símbolos do sagrado o que definiu como totens, e chamou de rituais as praticas que ligavam as pessoas ao sagrado. Assim a Copa do Mundo é um evento sagrado para Durkheim, pois ela cimenta a sociedade da mesma maneira que os rituais religiosos. Os uniformes e a taça são os totens, os times representam os grupos com os quais nos identificamos e isso tudo nos faz sentir parte integrante de algo maior do que nós mesmos o que definiu como