relações homem e natureza
Até 1930 a literatura de interesse dos geógrafos se subdividia em quatro fases. A primeira fase, metade do séc. XIX, é representada por trabalhos não científicos. A segunda fase, segunda metade do séc. XIX, tem-se a partir de viajantes interessados em colher material para conhecer as diferentes áreas do país. A terceira fase, período Imperial e a Primeira República, diferentes cientistas vieram para o Brasil a fim de fazer pesquisas e trabalhos de campo. A quarta fase era composta por trabalhos literários que se preocupavam com o estudo da conquista e ocupação do território, tendo um importante valor científico. A Geografia Agrária fazia à princípio parte da Geografia Econômica, já que a principal fonte de renda do país era proveniente da agricultura. Pouco de falava das questões sociais existentes. De 1934 à 1960 vivenciamos o período conhecido como Geografia Agrária Clássica, onde sofria bastante influência francesa e alemã. Na década de 1950, quando a agricultura perde sua hegemonia para o desenvolvimento do sistema urbano industrial, a agricultura não era mais vista como gênero de vida, mas como uma atividade profissional. Seus principais autores foram: Migliarine (1950), com a valorização prática da Geografia agrária; Waibel (1979) que se preocupava com a diferenciação espacial da agricultura; Daniel Faucher (1953) que tinha a Geografia Agrária como qualitativa; Pierre George (1978) priorizava a descrição e