relação familiar

Os modelos de criação vem sofrendo modificações constantes juntamente com nossa sociedade, com a ascensão da mulher no mercado de trabalho e com o afastamento dos parentes próximos. Essas modificações fizeram com que os pais ficassem inseguros quanto à forma ideal de lidar com os filhos e buscassem orientações, para poder proporcionar um bom desenvolvimento para suas crianças.

As relações podem ser tidas como adequadas ou como inadequadas. As interações consideradas inadequadas entre pais e filhos podem ser decorrentes basicamente do uso de práticas coercitivas, da negligência e da permissividade dos pais. Enquanto as interações consideradas adequadas entre os mesmos podem ser decorrentes do uso do reforçamento diferencial e da participação ativa dos pais na vida de seus filhos.

Como os pais funcionam como modelo para as crianças, participando diretamente da instalação e manutenção dos seus comportamentos é de extrema importância que as relações estabelecidas pelos mesmos sejam adequadas. De acordo com isto, os pais devem estar atentos não só aos comportamentos ditos inadequados dos filhos, eles também devem estar atentos aos comportamentos ditos adequados para poder fazer uso do reforçamento diferencial. Isto resulta na diminuição da freqüência dos comportamentos ditos inadequados e no aumento da freqüência dos comportamentos ditos adequados.

Não existe nenhuma formúla pronta para se educar e proporcionar bom um desenvolvimento para a criança, no entanto, os pais participativos são os que mais conseguem alcançar esses objetivos. Os pais participativos são exigentes e dão limites aos filhos, mas ao mesmo tempo são observadores e abertos para ouvir o que os filhos tem a dizer, permitindo e desenvolvendo a autonomia e a demonstração de sentimentos dos últimos. Estes pais estão disponíveis para brincar, ajudar nas tarefas, elogiar e valorizar, demonstrando orgulho a todo tempo.

Por fim, o importante é demonstrar afeto, observar os sentimentos, ouvir os