Relação do HPV com o Câncer de colo do útero
INTERFACE WITH HPV CERVICAL CANCER
Erickson Pablo de Oliveira Bezerra1, Regina Célia2, Iluska Martins Pinheiro3, Rayara Marques Carvalho4
1Microbiologia, LACEN, Teresina, Piauí
2Departamento, LACEN, Teresina, Piauí
3Microbiologia, LACEN, Teresina, Piauí
4Departamento, LACEN, Teresina, Piauí bezerraepo@gmail.com Introdução: O câncer do colo do útero é uma afecção inicial intra-epitelial progressiva e lenta, que pode evoluir para uma lesão cancerosa invasora, associada à infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) de alto risco (INCA). O vírus HPV é o fator de risco mais importante para o desenvolvimento dessa neoplasia (PITTA et al., 2010), sendo que a infecção é necessária, mas não suficiente, para causar o câncer cervical. O câncer do colo do útero é considerado o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres no mundo (cerca de 470 mil casos novos), (ZUR HAUSEN, 2009). As características fisiopatológicas das lesões no câncer cervical demonstrada através da técnica do papanicolaou (citopatologia) permitem um diagnóstico precoce, propiciando um tratamento de lesões precursoras e permitindo a cura em 100% dos casos diagnosticados na fase inicial. Desenvolvimento: No início do século XX, sugeriu-se o papiloma vírus como agente etiológico (LETO MGP et al, 2011) e em 1949 foi observada a associação do vírus com o câncer devido a introdução do exame papanicolaou por George Papanicolaou (KURMAN R et al, 1994), que identificou mulheres com celulas pré-maligna. Koss e Meisels em seus estudos verificaram as alterações celulares provocadas pelo HPV, e as caracterizaram como displasias leves, moderadas ou acentuadas, denominadas de neoplasia intra-epitelial cervical grau (NIC) I, II e III, respectivamente (JACYNTHO C, 1999). Na década de 70 Hausen propôs que um o DNA viral do vírus oncogênico esteva associado ao genoma às células cancerosas. (ROSA ML et al, 2009). O pico de incidência situa-se entre