relatório a história das coisas

O vídeo começa com uma cena clássica, uma pessoa portando um aparelho eletrônico e dizendo que está obcecada por ele, assim como está por todas as suas outras coisas. É isso que fazemos a todo o momento, os empresários lançam um novo produto no mercado e ficamos totalmente apaixonados por esse tal produto, movemos céu e terá para tê-lo e depois de um tempo descartamos e compramos outro. É esse ato de comprar e descartar que o vídeo analisa.
Entender de onde vem todas as coisas é praticamente impossível, mas podemos nos informar dos meios gerais de extração de matéria prima, produção, comercialização e descarte. Partindo disso conseguiremos entender a crítica ao sistema capitalista e aos bens de consumo.
Para começar, a natureza está cheia de materiais que podem ser utilizados em diversas áreas, porém, não fazemos isso corretamente. O que é retirado não é reposto, pelo menos não da forma como deveria; devolvemos resíduos tóxicos, seja pelos esgotos das fábricas, pelo descarte dos produtos ou ainda pela fumaça que sai das chaminés.
Outro ponto mencionado no vídeo é o valor das pessoas nesse sistema. A população que vive nas áreas usadas para extração de matérias prima, não são consideradas donas daquelas riquezas naturais, e se você não consome, não tem valor algum para a sociedade. Devemos lembrar que existem pessoas vivendo próximas a fábricas e em locais de extração, pessoas trabalhando em ambos os lugares e pessoas usando os produtos que essas fábricas produzem, então, não tem como não pensar nelas.
Aliás, os empresários pensam sim nas pessoas, mas pensam da pior forma possível. Pensam em nós quando pensam em obsolescência planejada e obsolescência perceptiva, que nada mais é do que pensar um produto para ser obsoleto, funcionarem por um determinado tempo e depois disso você ter de comprar outro. Já a obsolescência perceptiva é o lançamento de produtos praticamente iguais a todo o momento; temos a falsa impressão de que o que temos está ultrapassado e