Relatório final do magisterio

Como salienta Freire (1989, p.57 )“...é preciso juntar à humildade com que a professora atua e se relaciona com seus alunos, uma outra qualidade, a amorosidade, sem a qual seu trabalho perde o significado.” E não podendo esquecer que deve-se considerar esse amor não apenas aos alunos, mas ao ensinar em si.
A prática me proporcionou também situações que me deixaram pensativas, como pelo fato de nossa carga horária na universidade estar em redundância e muitas vezes não consegui realizar o trabalho que desejava, por não ter tempo de me deter somente ao estágio. Pensando criticamente, os estágios deveriam ser realizados separadamente das demais disciplinas do curso, para assim podermos ter um maior aproveitamento.
A esse respeito, entendi que o estágio não pode ser desenvolvido como uma etapa do curso a ser cumprida, mas sim de forma a assumir o mesmo como algo produtor que nos possibilite a mudança muitas vezes. Mudança essa que no começo eu achava que não era possível pelo fato do ambiente escolar já estar pronto e os alunos já acostumados àquela rotina, mas percebi que estava errada quando comecei minha prática, porque ela deu significado ao aprender dos alunos. Aprender esse que estava congelado ao quadro de giz,caderno e lápis, e ao copiar, copiar, sem se quer saber o que era pensar, mas infelizmente é assim que a educação é conduzida na maioria das salas de aulas, sem interação um com outro. Para Morin,
Pois, como nos informa Weffort (1996, p.44), “E, é nessa tarefa de reflexão que o educador formaliza, dá forma, comunica o que praticou, para assim pensar, refletir, rever o que sabe e o que ainda não conhece o que necessita aprender, aprofundar em seu estudo teórico.”
Certamente, posso dizer que o estágio foi um momento maravilhoso, que aprendi na prática que ensinar não se resume em passar conteúdos e sim interagir, ter humildade e Dentre as atividades propostas acredito que todas foram de forma significativa