RELATÓRIO DE VISITA À UNIDADE DE SAÚDE BÁSICA PÚBLICA E PRIVADA
PROFESSORA: VIRGÍNIA MARIA GUERRA
UNIVERSIDADE, SAÚDE E SOCIEDADE – USS
RELATÓRIO DE VISITA À UNIDADE DE SAÚDE BÁSICA PÚBLICA E PRIVADA
FORTALEZA, 2014 Este relatório é resultado da viagem de estudos realizada a Maracanaú, na reserva indígena Pitaguary, no dia 10 de abril de 2014, atividade integrante da disciplina Universidade, Saúde e Sociedade do Curso de graduação em Nutrição da Universidade de Fortaleza para esse semestre, organizada e orientada pela professora Virgínia Guerra. O trabalho de campo teve como objetivo observar e discutir aspectos da estrutura e do funcionamento do serviço de saúde pública por meio de observações livres e perguntas aos gestores da unidade de saúde indígena da região. Através do diálogo com os gestores da unidade podemos compreender que o posto de saúde da região age segundo a portaria que fala sobre a atenção básica e a política de saúde indígena. Ela segue as diretrizes do SUS, mas tem um subsistema próprio voltado principalmente para a atenção básica relacionada à saúde das crianças, mulheres, acompanhamento de pré-natal e doenças como hipertensão e diabetes. Associados a saúde indígena, existem 11 conselhos criados por etnia em que são discutidos em nível municipal apenas por lideranças indígenas e em âmbito distrital são representados e confrontados por médicos e profissionais de saúde. Além disso, o acompanhamento das famílias da região é feito em domicílio, principalmente para crianças com idade entre zero e cinco anos, sendo fiscalizados e instruídos pelos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) que tem sido eficazes na promoção da saúde da família e na redução da mortalidade infantil. Pelo vínculo que é estabelecido através do agente, as famílias são acostumadas a frequentar a unidade de saúde, normalmente, através de ônibus ou bicicletas. No posto de saúde ficam registrados em prontuários informações de todas as consultas realizadas a todos os membros daquela