Relatório de proteína

1455 palavras 6 páginas
REAÇÕES GERAIS DOS AMINOÁCIDOS

A) Formação de sais com ácidos e bases devido a natureza de íon dipolar dos aminoácidos

A glicina é o mais simples dos aminoácidos, constituído por apenas um grupo amina e um grupo carboxila ligados ao átomo de carbono. É o principal neurotransmissor de inibição do tronco cerebral e medula espinhal. Também pode exibir comportamento excitatório: ao se ligar ao receptor NDMA, a glicina aumenta a sensibilidade do mesmo ao glutamato. A glicina, diferentemente dos outros neurotransmissores aminoácidos, não é sintetizada no organismo, sendo obtida a partir da dieta.1
Quando liberada na sinapse, ela se liga a um receptor que torna canais da membrana pós sináptica mais permeáveis ao Cl-. Na medula espinhal, a glicina é liberada por interneurônios inibitórios chamados células de Renshaw, que limitam a ativação de neurônios motores e possibilitam o relaxamento muscular. A estricnina (substância utilizada para matar ratos) é um antagonista da glicina, ligando-se a seu receptor sem que o canal de cálcio seja aberto, gerando um estado de hiperexcitabilidade no neurônio. Esse estado é precisamente o que caracteriza a ação tóxica da estricnina, gerando rigidez muscular seguida de convulsões. A morte ocorre por parada respiratória ou exaustão. Os efeitos do tétano também se devem a esse neurotransmissor, cuja secreção é inibida por uma toxina produzida pela bactéria causadora da doença.1
Um déficit de glicina provoca um aumento da rigidez muscular e morte por paralisia dos músculos respiratórios. É precisamente o que acontece na intoxicação por estricnina (substância utilizada para matar ratos e que inibe o receptor da glicina) e o tétano (situação em que há infecção por uma bactéria que produz uma toxina capaz de inibir a secreção de glicina).1
Pesquisas recentes mostram que o aminoácido glicina é capaz de produzir efeitos anti-inflamatórios, imunomodulatórios e de proteção celular (1). A depleção de neutrófilos ou o bloqueio de suas

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