RelatorioAntro

Aluna: Heloisa Foschini Pajtak
Turma: AT1BAV

Os europeus consideravam-se o único povo com “alma”, tratando outros povos com cultura, costumes e religião diferenciada como se não fossem realmente humanos e sim animais. No filme A missão (1986) entendemos melhor sobre essa forma europeia de superioridade, considerando-se mais civilizado que o os índios por sua tecnologia, formas de se vestir e credos religiosos.
Dessa forma surgiram as missões jesuítas, onde tentavam “salvar” os índios de sua própria cultura implantando o credo cristão europeu da época. Após a descoberta do Novo Mundo, os habitantes das tribos indígenas só podiam ter três destinos: ou perder seus costumes e crenças para uma nova cultura, em nome de Deus; ou serem escravizados como animais selvagens; ou serem dizimados pelos colonizadores.
Enquanto os índios não eram evangelizados sua humanidade era quase inexistente sendo assim presa fácil para os espanhóis e portugueses quererem escraviza-los como animais, pois para eles enquanto os índios não aceitavam a palavra de Deus não eram dignos de respeito como um igual, e ate após aceitar, sua cultura era tão diferente dos povos europeus que o conceito que tinham sobre os europeus tinham sobre os índios não era mudado com facilidade só por eles aprenderem sobre a bíblia.
Como podemos analisar no filme após Rodrigo Mendonza passar um tempo convivendo com os índios, humanos que ele desconsiderava como tal e escravizava, ele começa a perceber que o que ele achava que sabia sobre a cultura indígena estava completamente errado, ele começou a aceitar a humanidade dos índios, morrendo por eles ao final do filme.
Isso nos leva a pensar que o ser humana até hoje tem muito o que aprender sobre culturas, hábitos e credos diferentes, não podendo julgar outros povos pelo que tais acreditam, afinal somos todos humanos.