Relatorio1 Cienc Mat Biocomp

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Disciplina de Ciência dos Materiais Biocompatíveis – EN2321

Corrosão de Biomateriais Metálicos

Cezar Antonio Hatushikano – 11088510
Laís Akemi de Almeida Sasaki - 11097110
Priscila Rozendo Casalinuovo - 11023910
Ricardo Takeo Miagusuku - 11039207
Rodrigo Stroschone - 11103712

Profª Christiane Ribeiro

SANTO ANDRÉ
AGOSTO DE 2014

RESUMO

Os materiais metálicos mais utilizados na fabricação de implantes ósseos são: titânio e suas ligas, ligas de cromo-cobalto e aços inoxidáveis austeníticos. Para substituir ou auxiliar na reparação de partes do corpo, os materiais metálicos devem apresentar elevada resistência à corrosão, biocompatibilidade, baixo módulo de elasticidade, alta resistência ao desgaste e não serem ferromagnéticos.
O interior do corpo humano pode ser descrito como um meio aquoso, contendo cátions, ânions, substâncias orgânicas e oxigênio dissolvido, sendo assim um ambiente com atividade corrosiva sobre os biomateriais. Assim, é fundamental que materiais implantados apresentem resistência à corrosão adequada, para evitar problemas com falhas no implante ou liberação de produtos de corrosão que sejam tóxicos ao hospedeiro.
A corrosão intergranular ocorre quando, na superfície do metal, o ataque químico incide preferencialmente ao longo dos contornos de grão. Em aços inoxidáveis austeníticos o mecanismo de corrosão intergranular é atribuído à precipitação de carbonetos de cromo na região do contorno de grão, quando da exposição do material a temperaturas de 450 a 900ºC.
O objetivo desse experimento foi avaliar a suscetibilidade à corrosão intergranular de três amostras de aço inoxidável AISI 316, a primeira sensitizada a
650ºC por 1 hora, a segunda sensitizada a 800ºC por 5 horas e a última sem tratamento térmico. Para a realização do ensaio seguiu-se as especificações da norma ASTM A262 Prática A, que consiste em efetuar ataque eletrolítico nas amostras em solução de ácido oxálico e comparar as micrografias obtidas da