relatorio
CENTRO DE TECNOLOGIA
LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
Vladimir Caramori
Josiane Holz
Irene Maria Chaves Pimentel
Guilherme Barbosa Lopes Júnior
Maceió - Alagoas
Março de 2008
Laboratório de Hidráulica – Aulas práticas 03, 04 e 05 – Perda de carga
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Aula prática 03: PERDA DE CARGA
1 - INTRODUÇÃO
Condutos fechados para o transporte de água estão presentes na maior parte das obras civis. A grande vantagem prática dessa alternativa sobre escoamento em canais é a maior flexibilidade do escoamento em regime pressurizado.
Escoamentos pressurizados sustentam-se tanto em pressões subatmosféricas como no caso da pressão ser bastante superior àquela correspondente à geratriz superior do conduto. Assim, a linha de energia pode ter inclinação mais pronunciada que a declividade do terreno onde o conduto está assentado. E assim, em se dispondo de bastante pressão, é possível utilizar-se condutos com seções transversais relativamente pequenas para o transporte de uma dada vazão em longas distâncias.
Por outro lado, cuidado deve ser tomado nos casos onde há variação de vazão nos condutos ao longo do tempo, particularmente se essa variação acontece rapidamente.
As pressões envolvidas nessas condições, referidas tecnicamente como condições transientes de escoamento, podem exceder facilmente o limite de resistência do material, resultando em rupturas (por vezes explosivas) e/ou colapso dos condutos.
As fórmulas de perda de carga são essenciais nesse contexto de forma que seja possível determinar a quantidade necessária de pressão que será capaz de transportar a necessária vazão pelos condutos. As fórmulas de perda de carga com base teórica geralmente são relacionadas à carga cinética V2/2g. Fórmulas experimentais em geral não se baseiam no quadrado da velocidade, mas em outros valores baseados na análise estatística de dados coletados em laboratório.
2 - OBJETIVOS DO ENSAIO
O objetivo desse ensaio é observar