Relatorio hidrostática

I) Introdução Teórica:

Principio de Arquimedes:

O contorno irregular da figura ao lado representa superfície imaginaria, limitando porção arbitraria de fluido em repouso. As pequenas setas indicam forças exercidas pelo fluido envolvente contra elementos da área dA,da superfície de separação. A força dF em cada um lhe é normal e vale PdA, onde P depende, exclusivamente, da distancia à superfície livre e não da forma ou direção da limítrofe. Estando o fluido todo em repouso, a componente horizontal da resultante dessas forças superficiais é nula. A vertical Fy deve igualar-se ao peso mg do fluido dentro da superfície arbitraria sua linha de ação passara no centro de gravidade da massa. Suponhamos, agora, que o fluido interno seja substituído por um corpo sólido da mesma forma. A pressão em cada ponto deverá igualar-se a anterior, tal que a força exercida sobre o corpo, pelo fluido que o cerca, não se altere. Isto é: o fluido exerce sobre o corpo uma força Fy, para cima, igual ao peso mg do fluido, que ocupava inicialmente o volume e cuja linha de ação passa pelo centro de gravidade inicial. Em geral, o corpo submerso não esta em equilíbrio; seu peso poderá ser maior, ou menor, que Fy e se não for homogêneo, o centro de gravidade talvez não seja no suporte desta componente. Daí, poderá sofrer ação de resultante, passando pelo próprio centro de gravidade, ou de um binário; assim, o corpo subirá, descerá, ou mesmo, girará. O fato de que um corpo imerso em fluido sofre impulso para cima, com força igual ao peso do fluido deslocado, foi deduzido por Arquimedes, pelas razões acima descritas. É, pois, denominado princípio de Arquimedes, sendo, naturalmente, conseqüência das leis de Newton e das propriedades do fluído. A posição do suporte do impulso, usualmente omitida no enunciado do princípio, é tão importante quanto sua grandeza. O peso de um dirigível que flutue no ar, ou de submarino, a certa profundidade, abaixo da