Relato

Minhas memórias educomunicativas

Como foi difícil iniciar este relato, fiquei horas matutando se já passei por alguma experiência educomunicativa e me decepcionei um pouco comigo ou com meus educadores; comigo caso tenha experimentado tal processo e não me lembre; com os meu educadores caso eles não tenham utilizado a metodologia. É difícil avaliar bem o que pode ou não ser considerado um processo educomunicativo, acho que presencio processos educomunicativos todos os dias na internet ou em outras mídias, mas não sei avaliar muito bem quando são ou não. Bem, vasculhando as entranhas da minha confusa mente consegui lembrar de algumas experiências.
Começo na pré escola. Nas visitas aos recentes laboratórios de informática os professores nos ensinavam a utilizar a ferramenta através de exercícios em jogos voltados para educação infantil. Acredito que foi um método eficiente já que os resultadas perduraram de forma positiva.
Durante uma parte da minha infância acompanhava todas as manhãs as teleaulas do programa Telecurso, foi um processo de aprendizagem interessante pois tinha acesso a matérias que ainda não cursava na escola e a didática dos apresentadores era ótima, porém, creio que era um método incompleto pois não interagia com outros alunos e não seguia um cronograma de aulas acompanhado de um educador.
Já no ensino médio as experiências educomunicativas se resumiam simplesmente a apresentações de slides ou filmes em sala de aula, e, um professor apático, sem saber muito bem o que fazer com todos aqueles recursos. Utilizavam tão mal as ferramentes ao ponto de acharmos que tudo aquilo não fazia muito sentido. A sensação era a de que a intenção dos docentes não era transmitir conhecimento, mas demonstrar que eram modernos e adaptados aos novos modelos de educação. Não passamos por uma experiência educomunicativa, mas sim de vergonha alheia.
A minha experiência mais prática e gratificante com educomunição foi na minha preparação para o Enem, quando